Venda o que você vive

Há uns dias eu postei no twitter que hoje em dia eu vivo do crochê e algumas pessoas me pediram para falar sobre e eu fiquei pensando muito nisso. Ontem me veio essa frase na cabeça “Venda o que você vive”, afinal, é isso que eu estou fazendo e que mudou minha vida.

Quando eu voltei a fazer crochê em 2017, fiquei viciada em fazer bolsas e cestos em fio de malha, mas não deu certo, eu não gosto tanto assim de bolsa.

Eu quase não uso bolsas, não entendo de bolsas e quando eu ia vender, eu não sabia encantar as pessoas com as minhas bolsas, porque afinal, nem eu entendia.

Eu comecei a fazer os amigurumis no final de 2019 e até, quase, no final do ano passado eu fazia qualquer coisa em amigurumi. Então eu pensei em focar nos amigurumis para bebês. porque, como as pessoas falam “é um mercado gigantesco e lucrativo”. E o resultado? Também não deu certo. E sabe por que não deu certo? Porque eu não entendo nada de bebês, nem de mães. Eu não vivo esse universo, nem estudo sobre isso.

E aí eu decidi nichar e fazer o que eu realmente gosto e vivo: os bonecos geeks e otakus, e adivinha? Tudo mudou.

Eu comecei a focar nisso quando criei o Crochêvagar em Março e desde então tudo mudou. A maioria das encomendas gira em torno do mundo geek, que eu já faço (as pessoas me procuram para isso), além das vendas de receitas.

Pare de escutar o que as pessoas falam para você vender porque é “mais lucrativo” e comece a vender o que você vive. Venda o que você conhece com a palma da sua mão. Só assim você vai poder vender, encantar e convencer seus clientes a comprarem de você.

Isso aqui não é para te fazer parar de vender o que você já vende. Você não precisa ser mãe para vender coisas de bebês, mas você tem propriedade suficiente para falar? Você estuda sobre isso? Faz pesquisas? Se está tudo bem, então continue.

Mas se você sente que faz, faz, faz e nunca sai do lugar, já pensou se é isso mesmo que gosta de fazer e gosta de falar com as pessoas?

Quando focamos no que gostamos, tendemos a trabalhar melhores, mais felizes, com entusiasmo… Colocamos mais dedicação, falamos bem sobre o assunto e isso é muita coisa.

As pessoas não compram apenas o seu produto, ela compra de você. Você é sua marca e seu produto ao mesmo tempo. O que você tem passado através deles e da sua vivência?

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